11 outubro 2014

Diário do Steve
Escrito por:ARubem
Capítulo 11 - Chegando ao Reino - Criminosos


Eu minerei a noite toda e estava "Morto" quando subi as escadas que havia feito.
     Bom dia,disse o Enderman, percebendo a minha volta.
Bom dia... respondi sem muito animo pois estava muito cansado e com fome.
Sai do abrigo e vi uma aranha em cima dele, então eu a matei com a espada de pedra que eu tinha feito a noite.

Lembro-me que quando estava na vida real... eu me questionava como se criavam os itens do nada, parecia alquimia, mais agora que estou no jogo, percebi que não se cria do nada e que dá muito trabalho. E por falar em vida real, e eu já estava me esquecendo dela, acho que estou mais focado em matar o Herobrine, e voltar para casa, espero.
     Está aí? Perguntou o Enderman.
Sim, e já vou tirar você daí, espere só mais um minuto.
Como esse Enderman anda com os olhos cobertos para não atacar ninguém, provavelmente se pederia se ficasse só, então pedi a ele fechasse os olhos e o tirei do abrigo, amarrei um cipó em seu pescoço.
     O que você amarrou em mim? Perguntou o Enderman.
É um cipó, respondi, já que você tem que andar com os olhos fechados, esse cipó não vai me deixar perder você de vista.
     Humm, bem pensado.
Então peguei minhas coisas e deixei o abrigo. Andamos um bom tempo até saírmos da jungle, fomos parar em um campo.
     Ai! Não pare de andar assim de repente, reclamou o Enderman, depois de esbarrar em mim.
Acabei de notar que a jungle ficava em uma montanha e se situava em um bioma de campo(sim é possível), e abaixo da montanha eu conseguia ver umas casas, na verdade um MONTE de casas, e bem mais ao fundo um castelo.

Acho que chegamos a um reino. Falei para o Enderman, creio que você não poderá entrar lá, pelo menos assim, vou amarrar você nessa árvore e vou lá embaixo procurar alguma coisa pra te disfarçar.
     Te esperarei aqui. Disse o Enderman.
Depois de amarrar o Enderman, subi na árvore para colher mais cipós, amarrei em uma árvore ao lado e em mim, e desci pelo penhasco até um ponto proximo de onde começava o reino. Soltei-me do cipó, deixando-o ali para que pudesse escalar novamente o penhasco.
Como estava sem dinheiro fui até uma loja e vendi alguns minérios que tinha conseguido na noite anterior, já que eu não iria usar e conseguir um bom preço por eles, depois fui a uma loja de roupas. E, voltei ao penhasco onde estava o cipó e subi.
     Você voltou? Perguntou o Enderman.
Você tem um bom ouvido. Reparei.
Coloquei um bloco na frente dele e depois deixei as roupas pra ele se disfarçar.
Vou descer novamente, deixei aí as roupas pra você se disfarçar, vista-se depois que perceber que eu já fui.
     Certo, farei isso.
Desci novamente, mas em vez de ir até o reino virei a direita e encontrei um rio, lavei o rosto e sentei-me. Estava novamente anoitecendo, esperei um pouco e subi novamente.
     Como estou? Perguntou o Enderman.
Nem dá pra notar que seja um Enderman, o problema é que vão achar estranho eu andar puxando você por esse cipó.
     E o que faremos?
Coloquei o craft table no chão e fiz uma corda, amarrei uma ponta no braço do Enderman e a outra no meu braço, depois retirei o cipó do pescoço dele.
     Pronto, podemos ir agora.
Foi uma luta descer com Enderman, já embaixo foi que lembrei que ele poderia nos teletransportar, me senti um idiota, poderia ter evitado todo aquele esforço, mas não comentei nada.
Não faça barulho, disse para o Enderman, antes de entrar-mos no reino.
     Certo.
     Quando entramos algumas pessoas e crianças ficaram nos olhando e comentando, "que cara alto". Fiquei feliz por acharem que era mesmo um player,isso dizia que meu plano estava dando certo e para mim isso é muito bom.
Entramos em um hotel, afinal eu não tinha dormido na noite anterior pois estava minerando.
     Esse lugar cheira a perfume. Disse o Enderman.
Calado, eu posso te entender mais os outros só podem ouvir o teu barulho e não as palavras.
      Não entendi direito.
Traduzo, eles vão ouvir o teu barulho e vão vir aqui pra te matar.
Então ele ficou calado por um tempo, e de repente ouço alguém do reino gritar.
     "O CASTELO ESTÁ PEGANDO FOGO".
O que está acontecendo? Perguntou uma mulher.
Eu olhei pela janela e realmente o castelo estava em chamas.
     Que brilho lindo! Disse o Enderman com brilho nos olhos,(isso mesmo ele tinha descoberto os olhos).
Você é doido, tem algum problema?
Você destampou os olhos? Eu disse tampando os meus próprios olhos, não olhe para ninguem senão...
     Desejam alguma coisa? Perguntou uma mulher das escadas.
O Enderman tinha olhado nos olhos dela e acabou se descontrolando e a acertou.
     SOCORRO!Gritava a mulher chamando a atenção de quem estava lá fora.
Droga! Eu disse.
Rapidamente peguei um balde com água e joguei no Enderman, fazendo ele se acalmar, então tampei os olhos dele com um pano que estava em cima da comoda.
     SOCORRO!!! Gritava aquela mulher, que escandalosa já estava salva, por que espalhar pra todo mundo? Que raiva.
     Aquilo ali com ele é um Enderman!Disse a mulher apontando para nós.
     Deve ter sido eles que colocaram fogo no castelo do rei! Disse um morador.
     Peguem eles!! Disse outro.
Droga falei.
Rapidamente peguei o Enderman pela perna e o arrastei até a janela,pulei, continuei correndo até a entrada do reino.
     Aí,aí minha cabeça está doendo reclamou o Enderman, enquanto era arrastado por mim.
Cale a boca, por sua culpa agora pensam que fomos nós que colocamos fogo no castelo do rei da cocada preta.
     Cocada? Perguntou o Enderman, bem eu deveria ter imaginado que ele não entenderia uma piada.
Esquece, agora fica calado.
Chegando até o local larguei o Enderman e disse:
Se teletransporte até lá em cima.
     Eu não consigo, disse.
Como não consegue?
     É que só consigo quando perco o controle, e eu não sei direito como fazer isso.
Oh ceus! Falei e voltei a arrasta-lo.
Comecei a subir pelo cipó, vi que os moradores estavam quase nos alcançando então acelerei. Alguns moradores começavam a subir pelo cipó, mais eu rapidamente o cortei com minha espada de pedra.
Conseguimos... escapar... Eu disse daquele jeito cansado de quando se acaba de correr.
     Me desculpe só tenho lhe dado problemas.
Não, não tem problema.
...
CONTINUA



    
    

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